A nova diretoria da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), seção Minas Gerais, foi eleita durante a quarta edição do Encontro Estadual realizado nos dias 14 e 15 de julho no Sesc Venda Nova em Belo Horizonte. A gestão 2017/2020 tem a professora Valéria Morato como presidenta. O destaque do 4° Encontro Estadual da CTB-MG foi a equidade de gênero e de representação de categorias entre os(as) delegados(as). Foram 170 homens e 167 mulheres, 51% trabalhadores rurais, 27% da educação, 8,3% da indústria, 7,1% da área de serviços e 5,6% do setor público.
Congresso da CTB Minas é marcado pela eleição de Valéria Morato e participação massiva de mulheres
Com o tema “Democracia, Resistência e luta”, o clima de disposição para enfrentar os desafios da classe trabalhadora se uniu a alegria da unidade alcançada pelos ctbistas mineiros. A eleição da nova diretoria ocorreu no sábado a tarde (15), logo após da escolha dos(as) delegados(as) que representarão Minas Gerais no 4° Congresso da CTB em Salvador.
Na programação do Encontro, a CTB-MG apresentou um balanço da gestão que se encerra. Entre os desafios apresentados pela conjuntura do golpe vivido no Brasil, a direção mineira destacou o papel protagonista e de articulação desempenhado pela CTB em Minas Gerais. Os dados foram compartilhado por Gelson Alves e Kátia Gaivoto com a delegação do Encontro.
4º Congresso da CTB Minas discute os desafios do movimento sindical e os impactos da crise
A engenheira do Trabalho, Marta Freitas, também foi convidada para compor uma das mesas de debate. Para ela, além da gravidade da retirada de direitos dos(as) trabalhadores(as), o governo golpista prepara uma “maracutaia institucional para que a fiscalização do trabalho não cumpra seu papel.” Marta Freitas exemplificou a situação do Ministério do Trabalho em Minas que conta com apenas 4 técnicos para fiscalizar das condições de trabalho na região metropolitana sendo que para o ano que vem o governo ilegítimo de Temer cortou o orçamento do Ministério em 68%.O tesoureiro da CTB, Vilson Luiz que também é presidente da Federação dos Trabalhadores Rurais de Minas Gerais (Fetaemg) se mostrou otimista com o crescimento da Central no Estado. Para ele, em 2017 mais trabalhadores do campo estarão na fronteira junto com a CTB com uma participação determinado para travar as lutas importante para o país.
Os delegados e delegadas aprovaram ainda o plano de lutas para o próximo período e quatro moções assinadas pela CTB-MG.
Fonte: CTB-Minas