Depois de descoberta a gafe histórica (leia aqui), o site da Biblioteca da Presidência da República incluiu a foto da presidenta deposta Dilma Vana Rousseff na galeria de ex-presidentes, atualizando a lista, muito embora não houve a atualização da biografia dela até o momento.
O governo golpista, porém, não deu nenhuma explicação para a ausência da única mulher a ocupar o cargo na hitsória do país. Rousseff foi eleita pela primeira vez em 2010 e reeleita em 2014.
No dia 31 de agosto de 2016, o Senado Federal, votou pelo impeachment da ex-presidenta, com base em acusação de supostas manobras, conhecidas como pedaladas fiscais.
Dois dias depois, o mesmo Senado aprovou lei permintindo a utilização de créditos suplementares (pedaladas fiscais) pelo Poder Executivo, sem necessidade de autorização do Congresso.
“Exatamente o motivo utilizado para a deposição de uma presidenta eleita,sem comprovação de nenhum crime”, afirma Ivânia Pereira, secretária da Mulher Trabalhadora da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).
Para ela, o golpe aconteceu para pôr fim ao projeto de desenvolvimento inaugurado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2003.
“Dilma deu continuidade às políticas públicas de combate à pobreza e desenvolveu projetos de empoderamento da mulher. Esse golpe machista veio para promover retrocessos em todos os campos da vida brasileira. Por isso, estamos nas ruas pelo Fora Temer”, afirma.
Portal CTB – Marcos Aurélio Ruy