Terminou na última terça-feira (15) em Lisboa, Portugal, o 8° Congresso da Comunidade Sindical dos Países de Língua Portuguesa (CSPLP). A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) foi representada pela secretária de Imprensa e Comunicação, Raimunda Gomes, Doquinha, e pela dirigente Madalena Guasco.
Durante o encontro, as organizações aprofundaram o debate sobre as condições laborais dos trabalhadores nestes países, a equidade de gênero na perspectiva do empoderamento das mulheres nos locais de trabalho e no movimento sindical, a situação dos trabalhadores migrantes, entre outros assuntos.
Também foi eleita a direção da entidade e a CTB foi escolhida para integrar a Comissão Executiva representada por Madalena Guasco (efetiva) e Raimunda Gomes (suplente). Guasco é o terceiro nome do continente americano no secretariado, ela acredita que esta indicação será muito importante para a central, pois “poderemos influenciar na elaboração de políticas sindicais e de formação dos países e regiões de língua portuguesa”, expressou ao Portal CTB
“Penso que a CTB deu um importante passo na integração da luta e solidariedade sindical internacional dentro da comunidade lusófona, pois esse foi o primeiro congresso que participamos e queremos influir mais na elaboração de políticas e ações para fazer avançar as conquistas dos trabalhadores e trabalhadoras”, frisou Doquinha.
Para o secretário de Relações Internacionais da CTB, Divanilton Pereira, “a presença da CTB no sistema diretivo e executivo da CSPLP significa mais uma conquista de nossa central. Essa articulação ganhará qualidade e ampliará seu foco a serviço das articulações classistas internacionais”, informou.
A programação contou ainda com uma visita à câmara municipal de Lisboa e ao Ministério do Trabalho para apresentar a direção da entidade e propor parceria no sentido de promover a valorização do trabalho e dignidade ao conjunto da classe trabalhadora lusófona.
A CSPLP é composta por 19 entidades sindicais oriundas dos 9 países e contou com a participação, além da CTB, de mais três centrais sindicais brasileiras (CUT, UGT e Força Sindical).
Érika Ceconi – Portal CTB