A direita mais reacionária da sociedade paulistana mostra a sua cara nestas eleições com atitudes que não aparecem nas campanhas dos seus respectivos candidatos. Celso Russomanno (PRB) tenta censurar os Jornalistas Livres e um ex-assessor de João Doria Junior (PSDB), Luiz Carlos Franco, o acusa de falsidade e perseguição.
Franco escreve em seu Facebook sobre o candidato do PSDB: “Cruzamos caminhos algumas vezes, e após eu ter investido dois anos de minha vida profissional para torná-lo presidente da Embratur, foi capaz de oferecer seus serviços de agência à TAM – Linhas Aéreas, onde eu trabalhava, o que implicaria – se o comandante Rolim aceitasse – na minha demissão”.
Já o candidato do PRB entrou com ação contra os Jornalistas Livres para tirar do ar a entrevista com Cleide Cruz, a caixa de supermercado humilhada por ele numa reportagem de 10 anos atrás, exibida pela Band (assista aqui a reportagem do então deputado federal).
De acordo com os Jornalistas Livres, “o processo está sendo movido por nada menos do que 11 advogados contratados por Russomanno, que solicitou à Justiça a retirada da reportagem do ar antes mesmo que os Jornalistas Livres pudessem apresentar sua defesa” (assista a entrevista com a trabalhadora aqui).
Explicam ainda que o juiz Sidney da Silva Braga, da 1ª zona eleitoral de São Paulo negou o pedido do candidato, afirmando não enxergar nenhum motivo que justificasse a retirada da reportagem do ar.
Em relação a Doria, Franco afirma ainda que ele “pediu minha cabeça ao sr. Frias (Octavio), dono da Folha (de S.Paulo), por discordar de artigos que publiquei. Tive certeza da sua fidelidade ao ser informado pelo comandante Rolim sobre sua proposta; e pelo jornalista Adilson Laranjeira, meu chefe à época na Folha da Tarde”.
Para ele, “Joãodoria45 é tão verdadeiro quanto nota de R$ 30,00, ou como o tingimento de seus cabelos ou o Botox que andou aplicando” (saiba mais aqui).
Portal CTB com agências