Passada a euforia do carnaval, é hora de pensar nos desafios que se descortinam na vida das trabalhadoras e trabalhadores. Este ano se inicia ainda com reflexos do ano turbulento que foi 2015. A crise política e econômica, alardeada pela grande mídia, impacta negativamente na vida do povo brasileiro.
Na educação não foi diferente: em 2015, tivemos Plano Municipal e Estadual de Educação sem construção com a comunidade acadêmica; tivemos a tentativa truculenta e espalhafatosa de reorganização do ensino estadual – coordenada pelo governador Alckmin – e o erro crasso do governo Dilma, em demitir o prof. Renato Janine do Ministério da Educação.
Na educação privada o sentimento é de incerteza. O ano de 2015 se findou com uma avalanche de demissões e fechamentos de salas. O Sesi/Senai, que sempre propagou ser modelo educacional, mostrou as garras com demissões em massa, fechamentos de salas, na contramão de tudo que prega o Sr. Skaf em propagandas milionárias na televisão.
Em 2016, teremos a árdua tarefa de mobilizar a classe trabalhadora para garantir os direitos trabalhistas e sociais e avançar nas conquistas por melhores condições de trabalho e melhores salários. A Campanha Salarial de 2016, que abrange educação básica, ensino superior e Sesi/Senai, exigirá grande participação nas assembleias e mobilização contínua nas redes.
Por fim, teremos em outubro eleições municipais em todo País; é hora do conjunto de educadoras e educadores, como atores sociais, elegerem prefeitas, prefeitos, vereadoras e vereadores comprometidos com uma cidade que respeita os direitos trabalhistas.