No último sábado (13), a jornalista da Federação Sindical Mundial (FSM), Alexandra Liberi, foi presa e deportada pela polícia do aeroporto de Tel Aviv ao tentar participar de um seminário em Ramallah (Palestina).
Apesar de portar todos os documentos necessários para a viagem, a dirigente teve que ficar por 11 horas detida no aeroporto e depois foi deportada para Atenas.
A FSM emitiu uma nota na qual denuncia a política antidemocrática perpetrada pelo Estado de Israel.
Leia abaixo a íntegra:
A Federação Sindical Mundial (FSM) denuncia a atitude ilegal e antidemocrática da Polícia do Aeroporto de Tel Aviv contra a responsável pela Imprensa da FSM, que estava viajando no último sábado (13) para a Palestina, legalmente e com todos seus documentos de viagem.
A companheira Alexandra Liberi, jornalista, viajava em uma missão da FSM em Ramallah para participar de um seminário da FSM com o tema “Educando jovens sindicalistas na internet e novas tecnologias”.
Ao chegar ao aeroporto de Tel Aviv foi detida pela segurança com o argumento de que “ a FSM coloca em risco a segurança do Estado de Israel”. Um grupo de 15 policiais (homens) e uma mulher, tratavam de aterrorizar a companheira, tentaram chantagear e tirar os textos e folhetos sindicais da FSM.
Ela ficou presa pela Segurança do Aeroporto durante 11 horas e acompanhada por policiais foi embarcada de maneira violenta e contra sua vontade em uma avião e expulsa de Israel. Acompanhada por policiais regressou à Grécia.
Este ato é mais uma oportunidade para o movimento sindical internacional denunciar as práticas antidemocráticas e ilegais dos governos de Israel, fortalecer nossa solidariedade internacionalista com a luta heroica do povo palestino e exigir aos organismos internacionais que as regras do direito internacional sejam implantadas em todos os países.
Companheiros e companheiras, trabalhadores e trabalhadoras, filiados e amigos da FSM, este ano que celebramos o 70º aniversário desta organização declaramos que temos orgulho da nossa solidariedade com o povo palestino e todos os trabalhadores árabes.
As atitudes dos governos de Israel não nos dão medo, pelo contrário, nos tornam mais fortes e nos ensinam que estamos no caminho certo.
Seguimos na luta
Atenas, 14 de junho de 2015
Secretariado da FSM