A Federação Sindical Mundial (FSM) por ocasião do Dia Internacional dos Trabalhadores, 1º de maio, envia uma saudação militante calorosa para a classe trabalhadora internacional e os 90 milhões de trabalhadores organizados das entidades filiadas à FSM nos 126 países do mundo.
O Dia Internacional dos Trabalhadores é um dia de memória e honra aos trabalhadores que sacrificaram suas vidas pelos direitos do homem. As lutas de classe trabalhadora, pela erradicação da exploração do homem pelo homem. As lutas de classe internacional do sacrifício dos trabalhadores em Chicago em 1886 até hoje, demonstrou que a classe trabalhadora não só é criadora da riqueza social, mas também a vanguarda, capazes de dirigir e somar outros setores populares oprimidos, em luta pela queda do capitalismo.
Os grandes e intensos problemas que dificultam a vida da classe trabalhadora seguem existindo. Os governos capitalistas que servem as ordens do capital e das transnacionais intensificam e ampliam as políticas anti-trabalhistas: recortes de salários e pensões, relações trabalhistas flexíveis, privatizações, destruição dos sistemas de segurança social, eliminação dos direitos e liberdade sindicais e terrorismo de Estado. O desemprego segue sendo uma ferida aberta para a classe trabalhadora e ataca seus direitos. Esta é a receita do capitalismo mundial para a “saída” da crise capitalista e o aumento dos lucros do monopólio.
No âmbito internacional o ataque dos empregadores e dos governos capitalistas contra o direito à greve continua em todos os países. Se leva a cabo dentro da Organização Internacional do Trabalho (OIT) que remete o assunto às cortes internacionais, controladas pela burguesia e o imperialismo. Isso não pode ser aceito. O direito de greve não foi dado aos trabalhadores, mas conquistados por lutas e só pode ser defendido através das lutas da classe trabalhadora.
As políticas de grupos monopolistas internacionais e a competência entre as forças imperialistas hoje são mais intensos com resultados nefastos para os povos do mundo. A intervenção imperialista e o ressurgimento do nazismo é o culpado pela matança na Ucrânia com milhares de nossos colegas como vítimas. Na Síria a intervenção imperialista continua. Na Venezuela, o governo dos Estados Unidos e as transnacionais imperialistas promovem planos de intervenção, desestabilização e golpe de Estado contra o governo democraticamente eleito no país. Os ataques contra o bravo povo continuam e o embargo segue vigente.
A posição da FSM se mantêm firme e consiste que os trabalhadores e os povos do mundo devem ser os donos de seus próprios países e livres de decidirem sobre o presente e futuro de seus países sem intervenções imperialistas.
Diante desta situação, a Federação Sindical Mundial chama os trabalhadores, o movimento sindical internacional classista para organizar greves massivas, manifestações para o 1º de maio em todos os países do mundo, as celebrações que honrarão os 129 anos desde que a revolta dos trabalhadores em Chicago e projetarão seu internacionalismo e exigirão direitos contemporâneos da classe trabalhadora em cada país: melhores salários, direitos e liberdades sindicais e trabalhistas, segurança social, políticas para enfrentar o desemprego.
O primeiro de maio deve ser um passo à frente para a classe trabalhadora internacional, para o movimento trabalhista e sindical em cada país, região e setor. Convocamos todos vocês para somar suas vozes com a voz da FSM. Com a militância e o internacionalismo podemos fortalecer nossa luta por melhores condições de vida, por uma sociedade sem exploração onde as necessidades da classe trabalhadora e o povo tem prioridade.
Este ano celebramos o 70º aniversário da fundação da FSM. Desde sua criação a organização foi e segue sendo o lar, a família e a defensora de cada trabalhador.
Esta casa comum que compartimos, esta família, vamos honrar para eu seja mais forte em todo o mundo. Façamos a FSM forte, mais militante, mais classista, mais internacionalista, mais ativa, mais eficiente em todos os cantos do planeta. Através do fortalecimento das organizações sindicais em todos os setores, em todas as regiões, através da filiação de novos membros aos sindicatos, através da construção de novos quadros sindicais e líderes trabalhistas, vamos seguir adiante.
Com determinação, com internacionalismo, com lutas!
Federação Sindical Mundial