Na manhã desta quarta-feira (4), representantes da CTB e da Federação Sindical Mundial (FSM) se reuniram, através de uma videoconferência, para acordar, em outros assuntos, os detalhes das atividades que serão realizadas no Brasil pelos 70 anos da organização internacional.
Representando a central sindical brasileira o presidente, Adilson Araújo, informou sobre a conjuntura política no país e foi atualizado, pelo secretário-geral da FSM, George Mavrikos, sobre a situação na Grécia, que acabou de eleger um governo de esquerda.
De acordo com o secretário de Relações Internacionais da CTB e coordenador da FSM Cone Sul, Divanilton Pereira, que participou do encontro, além do simpósio a central promoverá um ato anti-imperialista e uma marcha no dia 3 de outubro, Dia Internacional de Ação e data de fundação da FSM. As atividades ocorrerão em São Paulo e devem contar com representantes de todos os continentes.
Outro assunto debatido foi sobre a participação cetebista nos congressos da UIS (União Internacional dos Sindicatos) dos setores do serviço público e da construção que devem ocorrer em fevereiro e abril, respectivamente.
Na oportunidade, Adilson expressou ainda o interesse dos trabalhadores rurais da CTB em dialogar com a Federação Sindical Mundial e foi recebido positivamente por Mavrikos, que fez um convite para conhecerem a entidade.
Durante a reunião, o secretário-geral da FSM, reforçou o convite para a CTB participar da Conferência Sindical Internacional da FSM, que ocorrerá em Bruxelas na Bélgica em junho e terá como tema “Os embargos e sanções impostas pelos EUA, Otan e UE são um golpe para os direitos dos trabalhadores”.
Na opinião de Divanilton a presença da CTB neste evento será muito importante, pois ele discutirá as sanções políticas e econômicas aplicadas contra a Venezuela, Cuba e Rússia e ressaltará a importância do sindicalismo classista.
Videoconferência
A fim de promover uma maior proximidade entre a CTB e as entidades estrangeiras, a secretaria de Relações Internacionais irá realizar reuniões através de videoconferências regulares para estreitar os laços políticos e orgânicos.
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