Nesta quinta-feira (13), no turno da manhã, o Seeb-SE (Sindicato dos Bancários de Sergipe) retardou a abertura das atividades nas duas agências do banco HSBC, instaladas em Aracaju. A paralisação momentânea no banco inglês faz parte do protesto nacional contra uma onda de demissões de funcionários. “O protesto é uma orientação nacional da Confederação dos Trabalhadores do Sistema Financeiro (Contraf) para pressionar o HSBC a suspender as demissões. Estamos estão exigindo o fim das demissões e a reintegração dos demitidos”, afirma a presidenta do Seeb-SE, Ivânia Pereira.
Segundo Ivânia, no final da tarde desta quinta, em São Paulo, a direção do HSBC e a Contraf estarão reunidos para tratar o assunto. “Este ano, somando os atuais desligamentos, o HSBC que já demitiu em todo o País cerca de 2.000 trabalhadores. Em Sergipe, o banco demitiu dois funcionários”, conta a sindicalista.
Sobrecarga e adoecimento
A funcionária do HSBC e diretora do Seeb-SE, Armandina Santos Silva, diz que o banco vem reduzindo drasticamente os postos de trabalho, escondem os números de desligamentos e nega que esteja realizando demissões em massa. “Enquanto isso, os donos do banco aumentam seus lucros, sobrecarregando e adoecendo os funcionários e funcionárias”.
Acesso aos cashs
Durante o turno da manhã, os diretores do Seeb-SE estavam na porta das agências do HSBC (Pacatuba e Siqueira Campos). “Conversamos com os bancários e pedimos compreensão e apoio dos clientes. Aqui, as agências só abriram depois da 12h. Nesse período, o acesso aos cashs ficou liberado para os clientes e usuários do banco”, afirma o diretor do Seeb-SE Everton Castro.
Por Déa Jacobina, Comunicação do Seeb-SE