O Sintaema (Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo), realiza nesta quinta-feira (30), um debate sobre a crise hídrica no estado de São Paulo e adoção de medidas contra a atitude de descaso do Governo Alckmin.
Denúncias revelam um esquema montado pelo governo tucano. Conforme publicado na última sexta (24), na revista Exame, o vazamento do áudio da gravação da presidente da Sabesp (Companhia do Saneamento Básico de São Paulo), Dilma Pena, ocorrida em agosto de 2013. A presidente admite que seus “superiores” barraram ações na mídia para estimular a população de São Paulo a economizar água, dessa forma escondendo do cidadão informações sobre a gravidade da seca a cada dia mais presente na região.
“O governo paulista não tomou as providências necessárias para conter os efeitos da estiagem e agora busca paliativos para escamotear o problema”, disse Rene Vicente, presidente do Sintaema.
Os paulistas convivem há meses com racionamento forçado, algumas cidades praticamente sem o fornecimento mínimo de água, algumas abastecidas com caminhões pipas, como registrado na cidade de Itu, racionamentos sempre negados por Alckmin. Com a gestão mau sucedida da crise hidríca pelo governo estadual, a população se vê na situação de refém em relação ao enfrentamento da seca, e vêem a solução da falta dágua apenas com chegada das tempestadades de verão, mesmo com o conhecimento que as chuvas não irão interromper os racionamentos já sinalizados pela população da capital, desde fevereiro.
O presidente do Sintaema, já adiantou “Vai faltar água em São Paulo,” por esse motivo e a péssima gestão do governo estadual em relação ao gerenciamento da crise hídrica, é de suma importância à necessidade de mobilizarmos juntamente com todos os movimentos sociais, a realização de um ato em defesa da vida da população paulista.
Fonte: Portal CTB