Os bancários da Caixa, Banco do Brasil e bancos privados, aprovaram a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e encerram a greve que durou sete dias retornando ao trabalho nesta terça-feira (07). Somente os companheiros do BNB rejeitaram a proposta e continuam em greve
A proposta aceita contempla: 8,5% (aumento real de 2,02%) nos salários e demais verbas salariais, 9% (2,49% acima da inflação) nos pisos e 12,2% no vale-refeição entre outros benefícios.
No Banco do Brasil e Caixa, a empresa também se comprometeu a contratar 2.000(dois mil) empregados cada um até o final de 2015, sendo 1.000(mil) até dezembro de 2014.
Um dos avanços importantes nas cláusulas sociais foi o combate às metas abusivas e ao assédio moral, fatores que levam a inúmeros afastamentos dos trabalhadores por transtornos mentais e do sistema nervoso.
Além da proibição da publicação de ranking individual de resultados e da cobrança de metas via SMS, a vedação de cobrança de resultados por qualquer meio eletrônico e plataforma digital, os bancos também assumem o compromisso para que o monitoramento de resultados ocorra com equilíbrio e de forma positiva para prevenir conflitos nas relações de trabalho.
“Conseguimos arrancar uma da melhores proposta dos últimos tempos pela força de organização dos trabalhadores que, com apenas quatro dias de greve, paralisaram mais de 10 mil agências no país”. Desabafa a presidente do Sindicato dos Bancários de Feira de Santana, Sandra Freitas.
BNB greve nacional
Nas cláusulas especificas dos bancos públicos, os trabalhadores do BNB decidiram manter a paralisação e aguardar as resoluções pendentes não discutidas na proposta.
Uma assembleia acontece as 18:00h desta terça-feira para avaliação da greve nas unidades do banco.
Fonte: Seeb
