O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou na última terça-feira (10) durante discurso na Casa Branca que dará início a uma nova “guerra ao terror” tendo como alvo o grupo Estado Islâmico (EI) no Iraque e na Síria.
Além de autorizar ataques aéreos contra a Síria, Obama também informou que vai intensificar o apoio militar aos opositores do governo daquele país, fornecendo armas e treinamento. “Vamos caçar os terroristas que ameaçam nosso país onde quer que eles estejam. Isso significa que não vamos hesitar em tomar ações contra o EI na Síria, como no Iraque”, disse.
Diante desta nova ofensiva estadunidense contra os países árabes a Rússia condenou, nesta quinta (11), a atitude dos EUA. “Sem uma resolução do Conselho de Segurança da ONU, este seria um ato de agressão, uma violação das normas do Direito Internacional”, advertiu o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores russo, Alexander Lukashevich.
Por sua vez, o governo sírio anunciou que “qualquer ação militar em seu território sem seu consentimento será considerado um ato de agressão contra sua soberania”.
De acordo com informações do site Hispan TV, o ex-funcionário da Agência de Segurança Interna dos EUA (NSA, por sua sigla em inglês), Edward Snowden, denunciou que o EI – que dispõem de bilhões de dólares e conta com quase 15 mil mercenários – foi criado pelos serviços de inteligência dos EUA, Israel e Reino Unido, para praticar distúrbios tanto na Síria como no Iraque.
Portal CTB com informações de agências