Com muita música, apresentações teatrais e orações, lideranças religiosas, sindicais e de movimentos sociais ocuparam as ruas da capital sergipana durante a realização da 20ª edição do Grito dos Excluídos. A CTB-SE estava lá, clamando por mais liberdade e respeito aos direitos dos cidadãos e cidadãs.
Representantes da Arquidiocese, Cáritas, sindicatos, do Movimento Organizado dos Trabalhadores Urbanos (Motu), Levante Popular da Juventude, MST, Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetase), Juventude Franciscana, e das Pastorais Carcerária e da Saúde também participaram da manifestação.
A concentração foi na Praça Fausto Cardoso, centro comercial de Aracaju, e começou às 8 horas. Nem mesmo a chuva fina que caiu sobre a cidade arrefeceu os ânimos das manifestantes. Integrantes do Grupo Raízes encenaram peças de teatro que destacavam a importância da participação da sociedade no Plebiscito Popular pela reforma política.
Os jovens do Levante Popular animaram o Grito com apresentações musicais. O arcebispo de Aracaju, D. José Palmeira Lessa, acompanhou toda a manifestação, celebrou um ato religioso e exigiu mais justiça social. “Queremos inclusão para todos. Esse nosso grito é um grito de justiça. Esperamos que ele se transforme em amor, principalmente, para os que são excluídos da sociedade”, ressaltou.
O sacerdote defendeu a realização de uma reforma política e a eleição de parlamentares para uma assembleia constituinte específica para esse trabalho. D. Lessa também fez um alerta aos eleitores. “Avaliem bem cada candidato e cuidado na hora de votar. Não podemos eleger quem não tem compromisso com o povo”, enfatizou.
O dirigente da CTB-SE, José Aparecido Santos, um dos integrantes do grupo que organizou o Grito dos Excluídos, destacou que a participação da Central na manifestação. “Estamos há um mês dando a nossa contribuição para a realização do Grito. Dessa forma, estamos lutando pela transformação da sociedade e para a inclusão daqueles que estão fora do sistema”, salientou.
Da Praça Fausto Cardoso, os participantes do Grito seguiram pelas Avenidas Ivo do Prado e Barão de Maruim, logo após o encerramento do desfile cívico e militar de 7 de Setembro, ocupando ruas e praças por liberdade e direitos.
Fonte: CTB-SE