Entre os dias 15 e 16 de julho ocorrerá no Brasil a 6ª reunião de Cúpula do Brics – bloco formado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – que reunirá os presidentes destes países.
Leia também: Brics Sindical prepara encontro durante Cúpula do bloco em Fortaleza
As centrais sindicais devem iniciar suas atividades já no dia 14 à noite com um encontro entre as delegações brasileiras e estrangeiras em Fortaleza (Ceará). Já no dia seguinte ocorrerá um seminário envolvendo as centrais sindicais dos países que integram o Brics e convidados.
Durante o encontro, a CTB e as demais centrais sindicais esperam formalizar o Brics Sindical. “A principal reivindicação desta articulação é que a cúpula integre em seu organograma a participação dos movimentos social e sindical”, informou o secretário de Relações Internacionais, Divanilton Pereira.
O secretário que representa a CTB na coordenação da iniciativa integrada por dirigentes da CUT, FS, CGTB, UGT e NCST – disse, após participar de uma reunião em Fortaleza, que as centrais sindicais brasileiras já enviaram aos governos dos países-membros do bloco um documento (leia aqui a íntegra) exigindo o reconhecimento do fórum sindical do Brics.
Para Divanilton esta inciativa é fundamental para fortalecer as lutas da classe trabalhadora. “Compreendendo que o Brics é uma expressão da nova geopolítica, o movimento sindical acredita que o bloco é estratégico e por isso disputa seu rumo e busca influenciar com a pauta que valorize o trabalho”, frisou o cetebista.
Ele detalhou ainda que a CTB, CUT, FS e UGT constituíram uma comissão regional para organizar a atuação sindical no evento. Delegados oriundos de 30 organizações sindicais dos países que integram o bloco devem participar do evento que reunirá as centrais brasileiras e estrangeiras entre os dias 14 – um dia antes da abertura oficial da cúpula – e 15 de julho, na capital cearense.
Érika Ceconi – Portal CTB