Por decisão dos professores, o Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro-PE) pediu ao Ministério do Trabalho e Emprego que mediasse as negociações com o Sindicato Patronal, referente à campanha salarial 2014. O encontro entre os dois sindicatos acontecerá nesta quarta-feira (7), às 15h30, na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Pernambuco.
Na última assembleia dos professores realizada no dia 29 de maio, a categoria negou por completo a contraproposta patronal. Isso porque, os patrões se negam a incorporar à Convenção Coletiva de Trabalho, cláusulas sociais importantes para os professores como: liberação de até 15 dias para acompanhamento médico dos filhos e dependentes legais civilmente incapazes e portadores de necessidades especiais; o aumento do período da licença paternidade, oferta de bolsas de estudos para dependentes legais, e pagamento de vale alimentação. Além disso, a saúde não é prioridade para os donos de escolas, que não liberam os docentes para a realização de exames preventivos.
O Sinepe também propôs a retirada de direitos históricos conquistados pelos docentes, como a proibição da instalação de câmeras em salas de aula; redução do percentual das horas extras de 100% para 50% e a extinção da multa de 50% para professores demitidos durante o semestre letivo.
Uma nova assembleia com os docentes está marcada para o dia 09 de maio (sexta-feira), às 14 horas, na sede do Sinpro-PE e nas subsedes de Caruaru, Petrolina e Limoeiro.
“Vamos realizar a assembleia logo após a rodada de negociação no MTE, pois se os patrões não sinalizarem disposição para avançar na pauta reivindicatória a possibilidade de decretação de Estado de Greve não está descartada. Não retrocederemos nos nossos direitos, nosso lema é: Nenhum direito a menos!”, afirmou o coordenador geral do Sinpro-PE, Jackson Bezerra.
Fonte: Sinpro-PE