No Paraguai, as centrais sindicais convocaram uma greve geral para o próximo dia 26. As principais reivindicações dos trabalhadores são o reajuste de 25% do salário mínimo, a redução da passagem do transporte público e a eliminação da Lei de Aliança Público-Privada (APP) que, segundo denunciam sindicalistas, representa a privatização dos patrimônios do Estado.
Além das seis centrais sindicais do país, também aderiram à greve organizações camponesas da Federação Nacional Camponesa e a Mesa Coordenadora das Organizações Camponesas (MCNOC), universitários e partidos políticos.
Para o presidente da Central Unitária de Trabalhadores Autêntica (CUT-A), Bernardo Rojas, “esta será uma greve histórica, unindo capital e interior, trabalhadores da saúde, educação, comércio e indústria aos estudantes e camponeses”. “O fato é que o povo está cansado deste governo neoliberal de Cartes”, sublinhou.
Dentre as reivindicações também está a reforma agrária, o fim da criminalização das lutas sociais e a libertação dos presos políticos. O governo de Horácio Cartes decretou o ajuste de 10% do salário mínimo e fala de revisar os custos da passagem, em relação à Lei de Aliança Público-Privada, o presidente daquele país não se manifestou.
Com informações de agências