Os cerca de 300 trabalhadores da G. Paniz paralisaram as atividades nesta terça-feria (10), para debater o valor de Programa de Participação nos Resultados (PPR) proposto pela empresa e protestar contra o uso de câmeras de vídeo dentro da fábrica para monitorar os trabalhadores, em Caxias do Sul (RS).
Durante assembleia na porta da fábrica, os metalúrgicos aprovaram o valor proposto de R$ 686. Quanto ao uso de câmeras, relatado pelos trabalhadores, o Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul e Região vai entrar em contato com a empresa para que o problema seja resolvido. O uso de câmeras de vídeo para controlar os trabalhadores é proibido, inclusive é item do acordo coletivo da categoria.
“O uso de câmeras de vídeo é restrito à segurança patrimonial. A empresa não pode monitorar os trabalhadores por meio delas. Isso causa constrangimento, intimida os trabalhadores. A alegação das empresas de que a vigilância evitaria acidentes de trabalho não procede. Se isso resolvesse, Caxias não seria uma das cidades com mais acidentes no Brasil”, destacou o vice-presidente do sindicato, Leandro Velho, que comandou a assembleia.
A G.Paniz fabrica equipamentos e máquinas para alimentação.
Fonte: Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul e Região