A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) decretou o 10 de dezembro como o Dia Internacional dos Direitos Humanos, em 1948. Para comemorar a data e refletir sobre as questões pertinentes aos direitos de todos e também sobre a diversidade brasileira, a prefeitura de São Paulo promove o 1º Festival de Direitos Humanos – Cidadania nas Ruas, de sábado (7) ao domingo (15).
A proposta do festival é debater a importância da construção do sentimento de pertencimento à cidade e de uma convivência cidadã nos espaços públicos, além de promover debates sobre a necessidade de se implementar uma política de valorização do ser humano, com respeito à diversidade.
O festival termina no dia 15 de dezembro com um grande show, onde estarão presentes de importantes nomes da música brasileira, com Caetano Veloso, Emicida, Rael, Ellen Oleria, Flora Matos, Tom Zé, Márcia Castro e Baby do Brasil, a partir das 16h30, no Parque do Ibirapuera, com entrada gratuita.
Entre as várias atrações do evento está a Galeria de Fotografia de Rua na Rua, que faz parte de uma exposição urbana de Fotografias de Rua a Céu Aberto.
Serão apresentadas imagens que representam os artigos da Declaração Universal de Direitos Humanos. Ela acontece nas colunas do Minhocão, entre as estações Marechal Deodoro e Santa Cecília do Metrô.
Portal CTB com Catraca Livre e Prefeitura de São Paulo
Clipes de músicas:
Povo Novo (Tom Zé)
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A minha dor está na rua
Ainda crua
Em ato um tanto beato, mas
Calar a boca, nunca mais!
O povo novo quer muito mais
Do que desfile pela paz
Mas Quero muito mais
Quero gritar na
Próxima esquina
Olha a menina
O que gritar ah, o
Olha menino, que a direita
Já se azeita,
Querendo entrar na receita, mas
De gororoba, nunca mais
Já me deu azia, me deu gastura
Essa politicaradura
Dura,
Que rapa-dura!
Levanta e Anda (Emicida)
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Era um cômodo incômodo
Sujo como o dragão de komodo
Úmido, eu homem da casa
Aos seis anos
Mofo no canto, todo tv
Engodo pronto pro lodo
Tímido, porra!
Somos reis, mano
Olhos são elétrodos, sério
E o topo, trombo corvos
Num cemitério de sonhos
Graças às leis, planos
Troco de jogo vendo roubo
Pus a cabeça a prêmio, ingênuo
Colhi sorrisos e falei vamos
É um novo tempo momento
Pro novo a sabor do vento
Me movo pelo solo onde reinamos
Pondo pontos finais na dor como
Doril, anador somos a luz do senhor
E pode crê, tamo construindo
Suponho não, creio meto a mão
Meio a escuridão pronto acertamos
Nosso sorriso sereno hoje é o veneno
Pra quem trouxe tanto ódio pra
Onde deitam
Quem costuma vir de onde eu sou
Às vezes não tem motivos pra seguir
Então levanta e anda, vai, levanta vai
Levanta e anda
Mais eu sei que doí, que o sonho te traz
Coisas que te faz proseguir
Então levanta e anda vai levanta vai
Levanta e anda
Irmão, você não percebeu
Que você é o único representante
Do seu sonho na face da terra
Se isso não fizer você correr, chapa
Eu não sei o que vai
Eu sei cansa
Quem morre ao fim do mês
Nossa grana ou nossa esperança
Delírio é equilibro
Entre o nosso martírio e nossa fé
Foi foda conta migalha nos escombros
Lona preta esticadas, enxada no ombro
E nada vim nada em fim
Recria sozinho
Com a alma cheia de mágoa e as panela vazia
Sonho imundo só água na geladeira
E eu querendo salvar o mundo
No fundo é tipo david blaine
A mãe assume, o pai some de costume
No máximo é um sobrenome
Sou o terror dos clone
Esses boy conhece marx
Nois conhece a fome
Então serra os punho sorria
E jamais volte pra sua quebrada de mão e mente vazias
Quem costuma vir de onde eu sou
Às vezes não tem motivos pra seguir
Então levanta e anda, vai, levanta vai
Levanta e anda
Mais eu sei que doí que o sonho te traz
Coisas que te faz pronseguir
Então levanta e anda, vai, levanta vai
Levanta e anda
Somos maior, nos basta só sonhar, seguir
Acompanhe a programação completa aqui.