O Sindicato dos Metalúrgicos de Jaguariúna, Pedreira e Região (SindMetal), juntamente com a CTB, está na luta pela correção do FGTS para garantir que o patrimônio do trabalhador representado pelo Fundo não seja desvalorizado. O Departamento Jurídico da entidade está tomando todas as providências para recuperar as perdas da correção do FGTS.
Desde 1999 a correção monetária do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), feita pela Taxa Referencial (TR), vem sofrendo constantes perdas, pois não tem acompanhado os índices de inflação, já que o Banco Central vem aplicando um redutor na apuração mensal. Com isso a TR está zerada há vários meses, gerando perdas de valores do Fundo de Garantia para os trabalhadores.
Deste modo, para que o trabalhador pare de ter prejuízos em seu Fundo de Garantia, é urgente que uma medida seja tomada, seja modificando o redutor ou a fórmula de cálculo da TR ou, ainda, aplicando-se outra forma de atualização dos saldos do FGTS.
Perdas do passado
Segundo cálculos elaborados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), de janeiro de 1999 a dezembro de 2012 as perdas do FGTS chegam a 88,3%. Este percentual considera um trabalhador que tenha mantido um vínculo empregatício ininterrupto em todo este período. Para os demais, as perdas serão proporcionais ao período trabalhado.
É possível recuperar estas perdas?
O Departamento Jurídico da entidade já está tomando as providências necessárias para buscar recuperar as perdas da correção do FGTS dos trabalhadores de toda a base. “Orientamos todos os trabalhadores da categoria a solicitar o extrato analítico do FGTS na Caixa Econômica Federal de sua cidade. O requerimento para solicitação do extrato pode ser retirado na sede e subsedes do SindMetal. O Sindicato fará tudo o que estiver a seu alcance para garantir os direitos dos trabalhadores”, afirma o advogado de ações coletivas do SindMetal, Edson Luiz Netto.
Fonte: Asssessoria SindMetal