Neste 15 de outubro, data em que é comemorado o Dia dos Professores, a recém-eleita secretária-geral adjunta da CTB, Kátia Gaivoto, avaliou que ainda falta muito para avançar e somente com a luta da classe trabalhadora os profissionais conseguirão ter o reconhecimento e valorização.
“Este é um dia de reflexão sobre a luta da categoria. É preciso levantar a discussão e chamar a responsabilidade dos governos para o sistema de ensino no país”, expressou a dirigente., Profissional da educação, ela denuciou o sucateamento do setor público. “É preciso valorizar a educação como um todo, não adianta ter o profissional qualificado e não ter um giz na sala de aula”, disse.
Para ela o setor precisa avançar em muitos aspectos. “Os poucos benefícios que conseguimos foi devido à luta dos trabalhadores que cobraram soluções, fizeram seu papel e a Central tem que dar todo seu apoio para os professores”.
A cetebista conta que desde a juventude milita nos movimentos sociais e chegou a participar do Conselho da Mulher em Duque de Caxias (RJ), cidade onde reside atualmente.
Ela lembra que acompanhou o processo de construção da Central desde o início, através da corrente do Sindicalismo Socialista Brasileiro (SSB). Kátia, que foi secretária de formação no Rio de Janeiro, espera fortalecer cada vez mais a CTB, mostrando seu diferencial em relação às demais centrais sindicais e valorizando as demandas da classe trabalhadora.
“Temos a clareza de que a Central está consolidada para os trabalhadores. É uma opção para um debate mais progressista de concepção de classe”, informou.
A professora, que também coordena a comunicação do Centro Nacional de Estudos Sindicais e do Trabalho (CES), destacou a importância da formação dos trabalhadores, principalmente no setor rural. “Precisamos mostrar para o trabalhador que o movimento sindical não é o mesmo dos anos 1980, 1990 (…) Hoje está mais dinâmico e temos que estar atentos a isto, e ver o sindicalismo como protagonista na defesa de um projeto nacional”, expressou.
Érika Ceconi – Portal CTB
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