Todas as informações sobre as negociações com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) e com os bancos públicos e a proposta rebaixada, apresentada na última rodada, serão debatidas pelos bancários da base do Sindicato da Bahia em assembleia, marcada para quinta-feira (12), às 18h30, no Ginásio de Esporte, na Ladeira dos Aflitos.
Como nos anos anteriores, os banqueiros fazem pouco caso das reivindicações da categoria. Além de oferecer pífios 6,1% de reajuste salarial, índice que nem sequer repõe a inflação do período, de 6,6%, a Fenaban não apresentou nada sobre emprego, saúde, condições de trabalho, fim das metas e do assédio moral. Também ignorou a segurança e igualdade de oportunidade.
Agora, a campanha entra em fase decisiva. A categoria define os rumos do movimento durante a assembleia, mas, a tendência é de que a greve por tempo indeterminado comece no dia 19 de setembro. “O descaso dos bancos com os trabalhadores é demais. Portanto, não nos resta outra opção”, informa o presidente do Sindicato da Bahia, Euclides Fagundes.
As organizações financeiras têm um desempenho extraordinário e ignoram as regras fundamentais de trabalho, assediam os funcionários, obrigam a cumprir metas, não oferecem segurança, nem dão garantia de emprego. Pelo contrário. Demitem e enxugam o quadro de empregados. No entanto, o lucro continua crescendo. No primeiro semestre chegou a quase R$ 30 bilhões.
Fonte: Seeb-BA
