Rockenbach destacou que os comerciários de Lajeado mantém a busca pelo percentual de reajuste de 10% para os pisos e de 2% para os demais salários. “Também pedimos autonomia dos sindicatos locais patronais para negociarem com nosso sindicato. Eles continuam seguindo a cartilha atrasada da Fecomércio que trava as negociações em todo o estado querendo impor apenas o reajuste da inflação, ou seja, o índice do INPC do período”, completa o presidente do Sindicato, que também é dirigente da Fecosul.
Os comerciários seguem em mobilização pela valorização do trabalho com atividade em Caxias do Sul, nesta sexta-feira (16), às 10h, com concentração na Praça Dante Alighieri, em frente ao Supermercado Andreazza. E sábado, dia 17, às 8h, em Farroupilha, também com concentração em frente ao supermercado Andreazza, na Rua Barão do Rio Branco, 182, no centro da cidade.
Farroupilha faz manifestação no sábado (17), às 8h, também com concentração em frente ao supermercado Andreazza, na Rua Barão do Rio Branco, 182, no centro da cidade.
Segundo o presidente da Fecosul, Guiomar Vidor, os empresários não reconhecem o papel do trabalhador. “Além de não reconhecerem o papel importante do trabalhador, os empresários fazem proposta contrária a condição econômica e às reais necessidades dos comerciários. Eles oferecem apenas repasse da inflação, que corresponde a 6,77%, e piso mínimo da categoria de R$ 785,00, valor bem inferior ao já garantido piso mínimo estadual que é de R$ 805,59. Como se não bastasse ainda propõe reduzir direitos como auxílio creche, quinquênio, férias, e ainda ampliar banco de horas e o intervalo intrajornada”, declarou Vidor.
A campanha salarial deste ano tem como tema “Vender dá Trabalho e o Trabalho tem que ser Valorizado” e busca 12% de reajuste salarial. Além do reajuste a categoria pede o fim do banco de horas, licença-maternidade de 180 dias, descanso aos domingos e feriados, e 40 horas semanais, entre outros itens que compõem o rol de reivindicações.