A CTB está na reta final na preparação de seu 3º Congresso Nacional, que prevê a participação de 1,5 mil delegados e delegadas oriundos do campo e da cidade, dos 26 estados e do Distrito Federal.
Em preparação à etapa nacional, já foram realizados congressos em todos estados, eleitas as novas direções estaduais, debatidas as teses e incorporada as novas contribuições aos debates. Diante disto, a Comissão de Redação das teses aprovou nesta semana uma atualização importante no texto que será entregue aos delegados e delegadas participantes.
Por conta das manifestações realizadas em todo o país no mês de junho, os dirigentes decidiram fazer uma análise aprofundada sobre essa nova conjuntura. “No período de discussão das teses e da realização do congressos estaduais, o Brasil passou por um processo de mobilização de massas. Por isso que a direção da CTB, procurou atualizar as teses , apresentando quatro propostas para discussão e deliberação no Congresso que são: finanças, desafios, atualização da elaboração política e fortalecimento nos estados”, revela Nivaldo Santana, vice-presidente da CTB e membro da Comissão.
A proposta política, de acordo com o sindicalista, procura assimilar o momento vivenciado pelo país atualmente a partir dessas mobilizações populares. “As chamadas jornadas de junho que continuam até hoje, com outras características, gestaram um fase politica nova para o país, com desfechos ainda imprevisíveis. Precisávamos situar esse debate”, afirmou.
Segundo Santana, os Congressos Estaduais aprovaram a tese original apresentada para discussão e reafirmaram a unidade como um fator essencial para a política interna da CTB, e essa atualização nada mais é que o fruto desse debate e da contribuição de sindicalistas do Brasil inteiro, rurais e urbanos, do setor público e privado.
De acordo com o dirigente, o objetivo principal é reafirmar a luta por um projeto de desenvolvimento, fortalecimento da unidade interna da CTB e também dos Fórum das Centrais Sindicais e dos Movimentos Socias; e por fim dar uma dimensão superior a essa nova direção que vai conduzir a nossa central pelos próximos 4 anos.
“Procuramos sistematizar todas essas contribuições e incorporar a nova realidade atualizando nossas propostas, que não entram em contradição com a tese central, que vai servir de base para orientar a atuação da nova direção da CTB que vai ser eleita, sem perder a sintonia da efervescência politica que o país está vivendo, ouvindo o clamor das ruas e fazendo com que ele repercuta nos debates internos da CTB”, finalizou.
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Portal CTB