Servidores municipais realizam passeata pelo centro de Ribeirão Preto (SP)

Os servidores municipais de Ribeirão Preto realizaram na manhã desta quinta-feira, dia 11 de julho, de uma passeata pelas ruas do Centro da cidade, no Dia Nacional de Lutas. A passeata foi encerrada no Palácio Rio Branco, sede da Prefeitura, onde os trabalhadores foram recebidos e ouvidos por secretários municipais.

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Além da pauta única reivindicada nacionalmente, os servidores municipais de Ribeirão Preto criaram uma pauta específica reivindicando: um programa municipal de habitação que atenda as necessidades dos trabalhadores com menores salários; o pagamento do prêmio incentivo acordado na data base da categoria (que ficou conhecido como 47%); regulamentação do Plano de Cargos Carreiras e Salários, fim das terceirizações em âmbito municipal; e abertura de concurso público.

“Foi uma manifestação positiva. Recebemos o apoio nas ruas de outras categorias. Os secretários ouviram nossas reivindicações e prometeram acelerar as discussões visando resolver as demandas. Será criada oficialmente uma comissão, com publicação no Diário Oficial do Município, com representantes dos trabalhadores e do governo para dar sequência a essas discussões”, avalia Wagner Rodrigues, presidente do Sindicato dos Servidores Municipais.

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O movimento nacional tem as seguintes bandeiras de luta:

– Fim do fator previdenciário;
– 10% do PIB para a Saúde;
– 10% do PIB para a Educação;
– Redução da Jornada de Trabalho para 40h semanais, sem redução de salários;
– Valorização das Aposentadorias;
– Transporte público e de qualidade;
– Reforma Agrária;
– Mudanças nos Leilões de Petróleo;
– Rechaço ao PL 4330, sobre Terceirização.

Propostas incluídas pelos movimentos sociais:

– Reforma política e realização de plebiscito popular;
– Reforma urbana;
– Democratização dos meios de comunicação.

Denúncias:

– O genocídio da juventude negra e dos povos indígenas;
– A repressão e a criminalização das lutas e dos movimentos sociais;
– A impunidade dos torturadores da ditadura;
– Somos contra aprovação do estatuto do nascituro;
– Somos contra a redução da maioridade penal.

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