O Dia Nacional de Lutas começou bem cedo para os metalúrgicos do Rio de Janeiro. Ainda estava escuro quando pneus foram queimados na rua da entrada da Nuclep, em Itaguaí, fechando essa empresa e outras que também atuam no local.
A direção do Sindimetal-Rio também chegou cedo e ocupou a Rio-Santos, também na entrada da Nuclep. Em pouco tempo, as ruas foram fechadas. Os ônibus que traziam os trabalhadores ficaram parados e foram obrigados a fazer a volta.
Segundo o dirigente da CTB-RJ e diretor do Sindimetal, Maurício Ramos, “é preciso imediatamente acabar com fator previdenciário, votar a redução da jornada de trabalho e queremos que o congresso nacional limite o poder dessa mídia golpista. Nesse dia nacional de lutas no país, o Sindicato e a CTB estão nas ruas e nas fábricas. Também queremos gritar bem alto para o Congresso Nacional e dizer não à terceirização, os trabalhadores exigem isso”.
Para o vice-presidente da FSM, João Batista Lemos, que estava na porta da Nuclep, “essa é a hora dos trabalhadores ocuparem as ruas para exigir seus direitos e fazer com que o congresso nacional ouça a população. Temos uma pauta de luta, queremos a redução da jornada de trabalho sem redução de salário, o fim do fator previdenciário e das terceirizações”.
No Eisa, a direção do Sindicato fez uma assembleia bem cedo na porta da empresa. O presidente da entidade, Alex Santos, explicou para os trabalhadores os andamentos das negociações com o Eisa por conta da recente greve da categoria. Alex ainda convocou os funcionários a participarem da passeata que ocorrerá nesta quinta-feira no centro da cidade.
Os atos marcaram a manifestação pelo dia nacional de lutas. Os trabalhadores exigem a redução da jornada de trabalho, fim do fator previdenciário, 10% do PIB para a educação, contra as terceirizações, por uma nova lei de regulamentação da mídia, entre outros pontos.
Fonte: Sindimetal-RJ