A Avenida Paulista, na região central de São Paulo, deve receber duas manifestações na tarde desta terça-feira (11): dos trabalhadores da saúde e dos agentes da polícia civil.
Em greve desde 1º de maio, trabalhadores de saúde do estado reinvindicam reajuste salarial e vale refeição. Às 15h, é a vez dos investigadores de polícia, que protestam por melhorias para a categoria. Cerca de 3 mil pessoas são esperadas no evento, que também acontece em frente ao museu.
Na última segunda-feira (10), a reunião entre o Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo (SindSaúde-SP) e os secretários estaduais da Saúde, Giovanni Guido Cerri, e da Gestão Pública, David Zaia, terminou sem acordo.
De acordo com presidente do SindSaúde-SP, Gervásio Foganholi, os representantes do governose comprometeram a encaminhar uma minuta do projeto de lei que regulamenta a jornada de trabalho de 30 horas para uma parte da categoria, os que atuam no setor administrativo, diante da suspensão do movimento grevista. “Mas essa medida só atinge 15 mil dos 70 mil na categoria. Eles aguardam o retorno do governador ao comando do Estado para checar se há algum avanço sobre o vale-refeição e discutir a recomposição salarial de algumas funções que eles concordam que houve defasagem”, destacou Gervásio.
Em greve há 43 adias, os trabalhadores da saúde decidiram ocupar a Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP)no dia 04 de junho para pressionar e garantir negociação salarial e encaminhamento de projeto para votação no legislativo.
O presidente do SindSaúde-SP entregou em mãos do governador Alckmin, no dia 15 de maio, a pauta e solicitou abertura de negociação. Também buscou apoio dos parlamentares da Assembleia Legislativa de São Paulo, conselhos de saúde estadual e municipais de diversas cidades paulistas bem como entidades e movimentos ligados à saúde.
“A greve deve continuar já que nossa luta é pela reposição de perdas salariais de 32,2%, vale- refeição de R$ 26,22 e prêmio de Incentivo igual para todos, além de transparência no uso da verba FUNDES”, completou o presidente do SindSaúde-SP.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) está fora, em Paris, juntamente com o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), para defender a candidatura da capital paulista para a próxima edição da Expo 2020, terceiro maior evento mundial em número de turistas.
Portal CTB com agências e Vermelho