Dezenas de servidores públicos municipais de Patos, lotados na Secretaria de Saúde, decidiram em assembleia geral realizada na última terça-feira (21), no Auditório da Associação Comercial, paralisar suas atividades na próxima segunda-feira (27). A categoria reivindica aumento salarial, aprovação do Plano de Cargos, Carreira e Salários, pagamento de isonomia salarial, adicional noturno, redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais, contra o assédio moral nos locais de trabalho, melhores condições de trabalho, dentre outras.
A presidente do Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos (Sinfemp), Carminha Soares, enfatizou que a pauta entregue a prefeita de Patos, Francisca Mota, não foi atendida, revoltando a todos os funcionários da saúde do município.
Na segunda-feira, a partir das 8h, todos os servidores da saúde se concentrarão na sede do Sinfemp, localizada na Praça Edivaldo Mota, 63, Centro, onde será servido um café da manhã e em seguida sairão em caminhada, se concentrando na frente da Prefeitura Municipal, onde será realizado um ato público, exigindo da gestora o atendimento as reivindicações da categoria.
O Conselho Municipal de Saúde também será procurado para agilizar a apresentação do Plano de cargos, pois vários prazos foram descumpridos, desde o mês de novembro de 2012, como também o dia 16 de maio de 2013, que seria a data para ser entregue a proposta pela Secretaria de Saúde e nada foi entregue a mesa diretora.
Para o presidente da CTB-PB e vice-presidente do Sinfemp, José Gonçalves, os servidores da saúde precisam de uma resposta imediata, especialmente no tocante a aprovação do PCCS, isonomia salarial e outras demandas da categoria.
Gonçalves também destacou que os servidores estão sendo impedidos de gozarem suas férias por parte da secretaria e que a entidade vai sugerir que seja feito um cronograma para garantir um dinheiro de todos os servidores da referida secretaria.
A assembleia também deliberou que se até o dia 6 de junho não for apresentada a proposta do Plano de cargos e salários ao Conselho de Saúde e o encaminhamento para aprovação pela Câmara Municipal, a categoria poderá entrar em greve por tempo indeterminado.
Fonte: Sinfemp