Os professores do ensino público do estado de São Paulo decidiram na última sexta-feira (3) manter a greve iniciada em 22 de abril. Os professores aprovaram ainda um calendário de mobilizações, que prevê uma nova assembleia para o próximo dia 10 de maio (sexta-feira), no mesmo local, a partir das 14 horas.
A assembleia da categoria que aconteceu na Avenida Paulista, no Vão Livre do Masp (Museu de Arte de São Paulo) reuniu cerca de 10 mil educadores, de acordo com organizadores.
De acordo com Francisca Pereira da Rocha Seixas, vice-presidenta do Sindicato dos Professores de São Paulo (Apeoesp) e dirigente da CTB, a última reunião com o governo ocorreu há oito dias e nenhum outro encontro foi agendado.A dirigente lamentou a postura do governo do estado de São Paulo. “Não avançamos em nada”, declarou.
Os professores estaduais pedem reposição salarial de 36,74%. O governo estadual oferece 8,1%.
Durante a assembleia, os professores estaduais decidiram sair em passeata até a Praça da República, onde professores municipais, que também entraram em greve, protestavam em frente à Secretaria Estadual da Educação. A categoria passou pela Avenida Paulista e fechou uma das faixas da via, no sentido Paraíso-Consolação.
Os professores municipais fizeram manifestação também em frente à prefeitura de São Paulo, no Viaduto do Chá, no centro da cidade. Eles pedem revisão geral anual da remuneração, alteração da lei salarial, fim das terceirizações e contratos de parcerias.
A prefeitura apresentou propostas que envolvem aumento de 71,4% no padrão inicial de vencimentos do Plano de Cargos, Carreiras e Salários de nível básico, de R$ 440,39 para R$ 755, e reajuste linear de 0,82% retroativo a novembro de 2011.
Portal CTB com agências