O impasse sobre o reajuste linear dos servidores baianos pode chegar ao fim na tarde desta sexta-feira (03). Em reunião no dia anterior, o governador Jaques Wagner admitiu a possibilidade de conceder para o funcionalismo público um reajuste maior que os 2,5% proposto no último dia 29. A ideia é repôr a inflação anual de 5,84%, em duas parcelas – uma em maio e a outra no segundo semestre deste ano, conforme diz o Jornal A Tarde desta sexta.
Essa foi a segunda rodade de negociações, a reunião começou sem o governador Jaques Wagner. Seis líderes de categorias foram até o CAB, onde apresentaram suas propostas aos secretários de Administração e de Relações Institucionais, Manoel Vitório e Cezar Lisboa, respectivamente, além do líder governista na Assembleia Legislativa, deputado Zé Neto (PT). Posteriormente, Wagner apareceu no encontro, ajudando nos diálogos.
Após a reunião que acabou depois das 22h, a expectativa é de bater o martelo sobre o reajuste dos servidores estaduais. Os dirigentes sindicais estão otimistas sobre o fim do impasse. “Esperamos resolver isso logo”, emendou Marilene Betros, da APLB. No início da semana, o governo anunciou um reajuste de 2,5%, mas os servidores querem, no mínimo, a reposição da inflação: 5,84%.
De acordo com a presidenta da Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia (Fetrab), Marinalva Nunes, o acordo está próximo. “Para nós é uma grande vitória que o percentual de 5,84%, que recompõe a inflação, tenha sido aceito pelo governador. O ideal era que fosse pago totalmente agora em maio, mas vamos levar a proposta para a categoria”, diz sobre plenária que ocorrerá ainda nesta sexta-feira (3).
De acordo com a sindicalista, a forma como será repassado o percentual de reajuste é a única pendência na negociação salarial. “Nós chegamos à reunião com princípios muito bem definidos e todos eles foram respeitados na mesa de negociação”, comemora Marinalva.
Outra preocupação da categoria foi sanada com a proposta do governo de enviar um novo projeto à Assembleia que dará um percentual de 9% para corrigir o salário de quem ganha menos que o mínimo.
Fonte: CTB –BA com informações de A Tarde e Correio*