Os cerca de 70 mil trabalhadores da rede estadual de Saúde de São Paulo entram em greve, por tempo indeterminado, a partir desta quarta-feira, DIa 1º de maio, quando comemora-se o Dia do Trabalhador.
A categoria reivindica reposição salarial de 32,2%, vale-refeição de R$ 26,22, regularização da jornada dos trabalhadores do setor administrativo e prêmio e incentivo igual para todos e transparência no uso da verba da pasta. Nesta terça (30), eles se reuniram com a Secretaria Estadual de Saúde, que não apresentou nenhuma proposta.
“Não há qualquer sinalização do governo para que voltemos atrás sobre a nossa decisão, tomada em assembleia. Vamos parar a partir de amanhã. Os servidores estão revoltados com a situação, com a falta de diálogo por parte da secretaria estadual”, declarou Gervásio Foganholi , presidente do Sindicato dos Trabalhadores Público da Saúde no Estado de São Paulo (SindSaúde).
A categoria, que tem uma data-base de referência, em 1º de março, firmou acordo em 2011 para a reestruturação de cargos e salários, o que não aconteceu. O prazo para o início das mudanças era até meados de 2012.
Na pauta de reivindicação também consta a regulamentação da jornada de trabalho dos 34 mil trabalhadores do setor administrativo, que, desde 1997, deveriam trabalhar 30 horas semanais. Mas, até agora continuam cumprindo 40 horas semanais. Outros pontos exigidos são a não privatização do Hospital do Servidor Público Estadual e o fim da terceirização e contratações precárias.
Uma próxima assembleia está prevista para o dia 10 de maio, sem local definido ainda.
Portal CTB com Vermelho