Milhares de pessoas saíram às ruas de toda a Grécia nesta quarta-feira para protestar contra o alto desemprego e as medidas de austeridade impostas pelo governo. Os dois maiores sindicatos do país convocaram a paralisação de 24 horas que fechou o comércio e prejudicou o funcionamento de vários serviços públicos.
Médicos, advogados e professores são algumas categorias convocadas à greve pelos sindicatos do setor privado (GSEE) e do setor público (Adedy). Além dos dois sindicatos, a frente comunista sindical Pame também integra o protesto.
A paralisação desta quarta-feira é a 30ª desde o início da crise econômica, três anos atrás. Desde então, a Grécia implementou pacotes sucessivos de medidas de austeridade em troca de um resgate de 173 bilhões de euros de seus parceiros da zona do euro e do Fundo Monetário Internacional (FMI).
As medidas de austeridade foram acompanhadas de uma série de reformulações que incluem o enfraquecimento de acordos salariais coletivos e medidas para a demissão de funcionários públicos.
A Grécia está em seu sexto ano seguido de recessão, período no qual a economia sofreu contração de quase 25%. A taxa de desemprego é a mais alta da Europa, tendo atingido o recorde de 27% em novembro, mas o desemprego entre jovens de 15 a 24 anos chega a 61,7%.
Com agências