A direção do Sindsaúde realizou na última semana várias reuniões nas unidades hospitalares da capital explicando sobre a Lei que concede realinhamento de vencimentos dos servidores. O realinhamento, segundo o presidente do sindicato, Caio Marin, trata-se das perdas salariais do Governo Cassol e início do Governo Confúcio.
De acordo com Caio Marin já foi nomeada comissão para iniciar os trabalhos da revisão do enquadramento, o que há muitos anos não é realizado pelo Governo do Estado. “Há servidores que já deveriam ter beneficiado por quatro progressões, mas infelizmente continuam estagnados na mesma referência”, explicou.
Segundo Caio Marin o Projeto de Lei do Realinhamento aprovada e sancionada no final do ano passado vem para corrigir classes, referências e níveis da categoria dos servidores públicos com um pequeno aumento nos vencimentos. “É mais uma vitória do sindicato que contou com a prestimosa ajuda da Assembleia Legislativa que fez de tudo para aprovar o Projeto”, disse.
Nas reuniões Caio também falou sobre outros assuntos de interesse do servidor. O Plano de Cargos, Carreira e Remuneração, por exemplo, já teve uma reunião com o secretário Williames Pimentel. A Sesau já determinou ao GRH para que se forme uma comissão responsável pelo estudo do impacto na folha de pagamento. “Está faltando apenas a indicação de dois membros da Sead para completar a composição da comissão para posterior publicação da portaria”, ressaltou Caio.
Em relação a transposição, Caio disse que há um acordo com os presidentes de partidos para que em fevereiro, na volta do recesso legislativo, seja colocado em pauta na Câmara e Senado, a votação de Lei do Enquadramento. “Conseguimos no final do ano passado junto à bancada a inclusão de R$ 300 milhões no Orçamento para garantir o salário dos servidores que optarem da transposição”, finalizou.
Fonte: Sindsaúde