Os professores da rede particular de ensino decidem neste sábado (16), em assembleia geral na sede do sindicato, um indicativo de greve. A categoria alega que já teve duas reuniões com o Sindicato dos Proprietários de Escolas este ano e nada foi acertado.
Segundo o diretor de Comunicação do Sindicato dos Professores da Rede Particular do Piauí (Sinpro-PI), Elton Arruda, a categoria reivindica reajuste de 9% no salário, 20% de insalubridade para zeladores e operadores de máquinas e ainda reajustes diferenciados de 8% para especialistas, 12% para mestres e 16% para doutores.
Mas até agora os donos das escolas particulares do Estado ofereceram apenas 6,5% correspondendo a inflação de 12 meses, mais 0,3% de ganho real. “Eles argumentam que o reajuste no valor da mensalidade foi de apenas 8% e não tem como repassar o reivindicado, mas nós sabemos que o reajuste repassado aos pais de aluno foi muito maior”, disse Marcos Aurélio, diretor do sindicato.
Atualmente os professores que lecionam vinte horas aula, ganham R$ 622,00 e com os 6,5% dos empresários das escolas particulares se chega a um salário de R$ 692,00. Com o reajuste solicitado de 10%, os salários saem dos atuais R$ 622,00 para R$ 704,00. O Piauí possui aproximadamente 400 escolas particulares e 32 faculdades particulares.
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Portal CTB com Sinpro-PI