Mais de mil vigilantes devem “cruzar os braços” no dia 1º de fevereiro em Manaus. Os profissionais estão mobilizados para a greve nacional da categoria, que reivindica o pagamento do adicional de periculosidade dos vigilantes e seguranças privados.
O benefício, que era uma antiga reivindicação da categoria, após nove anos de tramitação foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) em dezembro de 2012. De acordo com o Sindicato dos Vigilantes de Manaus (Sindvam), a lei garante o pagamento de 30% de periculosidade para os profissionais do setor.
A paralisação deve durar 24 horas. Depois desse intervalo uma assembleia será realizada pela categoria para definir os rumos do movimento e a realização de uma nova paralisação, desta vez por tempo indeterminado.
De acordo com Valderli Bernardo, presidente do Sindvam e da CTB Amazonas, o descaso dos patrões só fortalece a unidade dos trabalhadores. “A falta de respeito do sindicato patronal ficou clara porque além de não se apresnetarem na audiência do Ministério Público (MP), ainda disseram não como resposta aos trabalhadores sobre o cumprimento da referida lei que trata do pagamento de 30% de periculosidade ao trabalhador vigilante”, destaca o dirigente.
Foram realizadas mesas de negociações entre os sindicatos dos vigilantes e das empresas de vigilância, mesmo assim as propostas de ambos se mantiveram. Os trabalhadores não aceitaram a forma de como a correção salarial seria aplicada nos rendimentos mensais e exigem o pagamento do adicional integral.
Com a greve nacional dos vigilantes, as agências bancárias devem fechar para atendimento ao público. De acordo com a lei 7.102/1983, instituições não podem ter expediente externo se não estiverem com o sistema de segurança, o qual inclui a presença de seguranças.
Em Manaus, a concentração acontece em frente ao Caixa Econômica Federal, da Rua Barroso. De lá os trabalhadores devem seguir em caminhada.
Portal CTB