Milhares de pessoas de diferentes nacionalidades participaram, no final da tarde desta quinta-feira (29), da marcha de abertura do Fórum Social Mundial Palestina Livre.
A multidão partiu do Largo Glênio Peres e se dirigiu até a Usina do Gasômetro, no Centro de Porto Alegre, onde ocorre a maior parte das atividades do evento. O fórum segue até sábado, com debates e palestras em diversos espaços públicos da Capital.
A manifestação também contou com a presença de judeus, membros de uma organização anti-sionista que apoia o Estado palestino. Lee Gargagliano, de 27 anos, veio dos Estados Unidos para participar do evento: “Estou aqui porque me oponho ao colonialismo. Não acho que sou eu quem deva dizer que tipo de estado a Palestina deve ter. Precisamos de uma sociedade onde todos possam viver com liberdade”, argumentou o americano.
O fórum é organizado pelas centrais sindicais e por entidades representativas dos palestinos. A 17ª Marcha dos Sem, organizada pela Coordenação dos Movimentos Sociais do RS e que teve início duas horas antes, juntou-se ao movimento em prol da Palestina.
Nesta sexta-feira, às 16h30min na Usina do Gasômetro, ocorre a Plenária Nacional pelo Estado da Palestina. O fórum conta com a presença de participantes de 36 países e defende a criação de um Estado palestino com as fronteiras pré-1967.
Os participantes da Marcha dos Sem deixaram a Praça Otávio Rocha, por volta das 16h, seguiram para o Largo Glênio Peres, passando pela Borges de Medeiros e Loureiro da Silva, até chegar à Usina. Durante o trajeto, professores ligados ao Cpers Sindicato, que fizeram assembleia em frente ao Palácio Piratini, também se uniram à caminhada.
O evento é organizado desde 1996 pela Coordenação dos Movimentos Sociais do Rio Grande do Sul (CMS-RS). Desde que foi criada, a Marcha defende sete temas principais: emprego, salário, saúde, educação, reforma agrária, política agrícola e moradia.
Com informações do Correio do Povo