O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), por meio do Núcleo de Estudos Agrário e Desenvolvimento Rural (Nead) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), formalizaram um protocolo de intenções para criar o Núcleo de Estudos Fundiários e a Escola de Governo Cooperativa do Incra. O compromisso foi firmado nesta quinta-feira (22) durante o encontro dos superintendentes regionais do Incra das Regiões do Centro-Oeste, Sul e Sudeste, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), paralelamente à VIII Feira Nacional da Agricultura Familiar e Reforma Agrária – Brasil Rural Contemporâneo.
Para o ministro do MDA, Pepe Vargas, a iniciativa traduz o conjunto de esforços do ministério e do Incra para retratar a diversidade existente no Brasil rural. “Essa iniciativa é extremamente importante para obtermos estudos e divulgações sobre a temática relacionada à reforma agrária e ao desenvolvimento rural do nosso país, que possui dimensões continentais e abriga quase um terço da população na área rural”, afirmou.
“O protocolo de intenções com o Nead oferece bases para a criação do Núcleo de Estudos Fundiários para estimular análises e estudos sobre a estrutura fundiária brasileira. Outro objetivo do protocolo de intenções é a criação da Escola de Governo Cooperativa do Incra, um espaço que irá qualificar profissionalmente os servidores do Incra, e, da mesma forma, gerar subsídios para as políticas públicas da reforma e o desenvolvimento agrário”, explica o presidente do Incra, Carlos Guedes de Guedes.
Na avaliação do superintendente regional do Incra em Minas Gerais, Carlos Calazans, a iniciativa vai impactar positivamente os agricultores familiares de todo o país. “A integração cria rota de ações conjuntas, o que faz com que as políticas públicas cheguem aos agricultores familiares de forma mais efetiva e mais rápida”.
“Vamos utilizar uma ampla rede de pesquisa, que possibilitará a produção de informações necessárias para conhecermos como são utilizadas as terras do nosso país”, destacou o diretor do Nead, Joaquim Soriano. As atividades previstas nesse protocolo serão iniciadas a partir do próximo ano.
Fonte: Ministério do Desenvolvimento Agrário