A polêmica em torno do empréstimo de R$ 727 milhões, que o Governo do Estado pretende contrair junto à União, está longe do fim. Não há consenso entre os deputados estaduais e, apesar dos esforços do governador Marcelo Déda (PT), do secretariado e dos parlamentares da base governista, o projeto de Lei do Executivo que autoriza o Estado a receber os recursos oriundos do Programa de Apoio ao Investimento dos Estados e Distrito Federal (Proinveste) não entrou na pauta de votação da Assembleia Legislativa.
Para Edival Góes, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB/SE), o debate entre os parlamentares é salutar e democrático, mas é preciso chegar a um acordo para que o Estado não seja penalizado. “É natural que os deputados queiram analisar todos os detalhes do projeto e obter todas as informações sobre como esses recursos serão aplicados antes de aprovar o projeto. O que não se pode é perder o prazo limite e impedir o Estado de contrair o empréstimo”, afirma.
O dirigente sindical acredita que a injeção desses recursos aquecerá a economia sergipana, gerando mais renda e emprego. Edival considera também que a concessão desse empréstimo é uma oportunidade rara uma vez que o Governo Federal está oferecendo recursos a juros baixos e longo prazo para pagamento com o objetivo de aumentar a capacidade de investimento dos Estados e do Distrito Federal.
Fonte: CTB-SE