O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) do Chile, Arturo Martínez, insistiu nesta terça-feira (29) no aumento do salário mínimo por causa do custo de vida no país. A central sindical é a favor de um aumento do atual valor de 182 mil pesos chilenos (cerca de 365 dólares) para 250 mil (500 dólares). Essa proposta foi divulgada no dia dos trabalhadores e ratificada nesta semana em coletiva de imprensa em Santiago.
“A classe política deve colocar-se em harmonia com as demandas populares, contra as grandes desigualdades que prevalecem no Chile”, destacou o presidente da CUT.
Ele disse que a proposta de aumento salarial será entregue na próxima semana para o Ministério da Fazenda. O líder sindical comentou que os ministros e os gerentes das empresas chilenas ganham salários milionários, enquanto os salários dos trabalhadores são extremamente baixos. “ Temos que solucionar o tema da diferença salarial para poder enfrentar a pobreza”, destacou.
Enfatizou que “não se justifica que se a economia no país cresce, como indicam as estatísticas, os salários não aumentem”. Segundo ele o alto custo de vida é insuportável e alertou para os constantes aumentos dos preços dos alimentos.
Fonte: Agência Prensa Latina