Trabalhadores da mineração no Chile responderam, nesta quinta-feira (17), com diferentes iniciativas ao chamado de mobilização realizado pelas principais organizações sindicais do setor, em repúdio a precariedade e insegurança trabalhista.
Em Antofagasta, Los Andes e Calama, os trabalhadores do cobre bloquearam os acessos às jazidas da estatal Corporação Nacional do Cobre (Codelco) e também de mineiras privadas, divulgou a imprensa local. Segundo a Rádio chilena Bío Bío, o bloqueio ocorreu nas imediações dos túneis de Chuquicamata, Hales, Radomiro Tomic, Gaby e El Abra, entre outros.
Dirigentes avaliam o protesto como uma preparação para uma greve nacional da mineração em demanda de melhoras trabalhistas e como jornada previa, além da marcha que se realizará nesta sexta-feira (18) em Calama, a capital mineira do país, contra o projeto governamental Fundo de Desenvolvimento para o Norte (Fondenor), criticando sua quantia insuficiente.
“Não se pode sustentar uma indústria que tem mão-de-obra escrava”, afirmou o presidente da Confederação Nacional de Trabalhadores do Cobre, Cristián Cuevas, e enfatizou “ O protesto de hoje é uma jornada de advertência para a indústria do cobre, as transnacionais e também a Coldeco”.
Fonte: Agência Prensa Latina