Os cerca de 15 mil trabalhadores do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), localizado no município de Itaboraí, região metropolitana do estado, vão continuar em greve por tempo indeterminado.
De acordo com o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores da Construção, Montagem, Manutenção e Mobiliário de São Gonçalo, Itaboraí e Região (Sinticom), Luiz Augusto Rodrigues, a categoria quer voltar a negociar com o sindicato das empresas que formam o consórcio de construção do complexo.
Na última terça-feira (10), os operários fizeram uma manifestação pacífica, ocupando parte da pista da RJ-116, em Itaboraí. Os trabalhadores reivindicam 12% de aumento no piso salarial, que hoje está em R$ 860, além do aumento do vale refeição para R$ 300.
Desde o ano passado, os operários vem realizando paralisações pedindo aumento salarial. Até o momento, foram 24 dias sem atividades no Comperj, somando as paralisações de novembro e dezembro de 2011 e as de fevereiro e abril deste ano.
De acordo com Luiz Augusto, os dias paralisados atrasam ainda mais a conclusão da obra, que é mais um dos grandes investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal. No cronograma original, o Comperj ficaria pronto neste ano, mas a data de entrega foi alterada para o segundo semestre de 2014. “Nós temos uma média de quase 30% de atraso e cada vez atrasa mais com essas paralisações”, disse.
Portal CTB com agências