A greve dos vigilantes em todo o estado do Rio de Janeiro continuará nesta terça-feira (20), quando ocorre a primeira audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Cerca de 50 mil vigilantes, liderados por 15 sindicatos do Município e interior, cruzaram os braços desde o último dia 12 por melhores condições de trabalho e salários.
De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Vigilantes do Município do Rio de Janeiro (Sindvig), Antônio Carlos de Oliveira. a decisão foi tomada na manhã da última segunda-feira (19) em assembleia com integrantes do sindicato.
“Nós decidimos manter a greve porque nós aguardávamos para esse domingo [18] que o sindicato dos empresários oferecesse uma proposta mais aceitável para a categoria. Como essa proposta não aconteceu, e permanece a proposta apresentada na quarta-feira, que é a de reduzir o risco de vida da categoria, nós decidimos manter a greve até que o sindicato patronal resolva fazer uma proposta convincente para a categoria”, explicou.
Oliveira também disse que o Sindicato das Empresas de Segurança Privada (Sindesp), desde o anúncio da greve, não tem demonstrado nenhuma preocupação em acabar com a paralisação. Ainda de acordo com ele, representantes da Sindesp faltaram a duas negociações no Ministério do Trabalho.
A classe dos vigilantes reivindica reajuste salarial de 10%, reposição inflacionária do período, 30% do risco de vida, aumento do auxílio-alimentação de R$ 8,50 para R$ 16,5 e assistência médica. Atualmente, o piso salarial da categoria é R$ 864.
Portal CTB com agências