As duas principais organizações sindicais da Espanha (CCOO e UGT) ratificaram nesta sexta-feira (16) seu chamado à greve geral para o próximo dia 29, contra a reforma trabalhista do governo.
Os sindicatos farão uma contagem regressiva até a data da paralisação, segundo os líderes da CCOO, Ignacio Fernández Toxo, e da UGT, Cándido Méndez, depois de formalizar nesta sexta-feira a convocação de paralisação perante o Ministério do Emprego.
Ambos reiteraram sua disposição a dialogar com o executivo conservador de Mariano Rajoy sobre a controvertida reforma, que reduz os custos do trabalho e facilita as demissões.
Para Toxo, o protesto geral é o resultado inevitável ao qual conduziu a ilógica administração de Rajoy. Méndez, por sua vez, afirmou que as medidas de ajuste e as mudanças introduzidas pelo PP no mercado de trabalho provocarão um aumento do desemprego e um retrocesso social sem precedentes na história do país.
Para as organizações sindicais, as transformações empreendidas pelo Palácio da Moncloa (sede do poder central) estão inscritas em uma dinâmica suicida, pois com recessão e redução da despesa pública a economia não crescerá – e tampouco serão criados empregos.
Com informações da Agência Prensa Latina