Educadores de escolas públicas do Pará tomaram as ruas de Belém (PA), na última quarta-feira (14), em uma grande Marcha pela Educação. A manifestação faz parte da paralisação nacional que abrange 24 estados e o Distrito Federal. No Pará atividade, que se concentrou no Centro Arquitetônico de Nazaré (CAN), foi coordenada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará (Sintepp)
A pauta de reivindicação dos educadores é pelo cumprimento do piso nacional do magistério no qual determina um valor mínimo que deve ser pago a professores com formação de nível médio e jornada de 40 horas semanais. Em 2012 esse valor foi definido em R$ 1.451,00, mas alguns estados e municípios pagam menos do que determina a Lei.
A marcha reuniu cerca de 500 professores. Em todo Estado do Pará ocorrerão passeatas, assembléias e atos públicos durante os dias de paralisação nacional que se estenderá até dia (16) do mês corrente nas principais cidades do estado.
Os docentes cobram também que o Plano Nacional de Educação (PNE), que tramita na Câmara dos Deputados, inclua em seu texto uma meta de investimento mínimo na área, equivalente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em um prazo de dez anos.
O Núcleo Sindical de Base de Educação da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil CTB esteve presente, no ato. Segundo os dirigentes cetebistas, no ano de 2012, os educadores paraenses têm um grande desafio, de lutar contra o governo tucano que a todo custo busca acabar com o abono do Fundeb que os educadores recebem que em uma manobra desrespeitosa tenta maquiar o salário dos educadores, e isso não pode acontecer, pois terão perdas no salário, ao invés de aumento.
Simão Jatene já tem um histórico devastador dos serviços públicos, pois foi este mesmo partido, o PSDB que vendeu a empresa de energia elétrica, CELPA por preço simbólico para as mãos da iniciativa privada, a privatização já se tornou a marca do PSDB no Brasil, o entendimento do estado mínimo só reflete as verdadeiras intenções.
A CTB afirma que sempre esteve e sempre estará na luta dos trabalhadores em todo País, e não poderia ser diferente com os trabalhadores em educação, temos o entendimento de que o financiamento da educação deve ser prioridade nos próximos anos, e que não se pode pensar em menos de 10% do PIB para a Educação, somente assim poderemos melhorar as condições das escolas públicas de nosso País, e remunerar de maneira digna os professores.
Portal CTB com informações do Vermelho-PA