O ministro interino da Cultura, Vitor Ortiz, divulgou uma nota em solidariedade aos familiares, amigos e admiradores de seu trabalho. “O Brasil acaba de perder um dos maiores pensadores de teatro, o diretor, ator, escritor e professor Fernando Peixoto. Suas reflexões sobre o teatro internacional e sua contribuição ao teatro brasileiro na segunda metade do século 20 foram fundamentais. Ele manteve até o fim da vida a relação de apoio e orientação aos novos atores, diretores e grupos. O Ministério da Cultura sente profundamente esta perda”, lamentou Ortiz.
Um dos fundadores do Teatro Oficina, ao lado de Zé Celso Martinez e Renato Borghi, Peixoto participou de montagens como O rei da vela, Galileu Galilei e Na selva das cidades, por exemplo. Também trabalhou com Augusto Boal, além de ter sido um dos maiores tradutores da obra de Bertold Brecht, no Brasil. No cinema, atuou na adaptação de Eles não usam black-tie e O beijo da mulher aranha, de Hector Babenco.
A atuação cultural de Fernando sempre esteve ligada à sua ideologia. Além do teatro e do cinema, ele participou como crítico de arte em jornais alternativos como o Movimento, e foi por muitos anos militante do Partido Comunista.
Fonte: Agências de notícias