Protesto marca enterro de policial assassinado em Manaus

Policiais civis e familiares do investigador Washington Simões iniciaram na tarde da terça-feira (13), por volta das 15h30, uma carreata até o cemitério Parque Tarumã, Zona Oeste de Manaus, onde o corpo foi enterrado.

Aproximadamente, 30 carros participam da carreata que teve início no velório do policial, no bairro São Jorge, Zona Oeste. Durante o percurso, policiais e familiares de Washington reivindicam por justiça e melhores condições de trabalho.

A carreata parou, por alguns minutos, em frente à Delegacia Geral da Polícia Civil, na Zona Centro-Oeste. Os familiares e amigos colocaram o caixão em frente à rua, rezaram e pediram melhorias para a categoria. Logo depois, os carros seguiram em direção ao cemitério.

Condições precárias de trabalho

Momentos antes do enterro, policiais civis realizaram novas manifestações pedindo melhorias para a categoria. Segundo o vice-presidente da CTB e ex-presidente do Sindicato dos Funcionários da Polícia Civil do Amazonas (Sinpol), James Figueiredo, os policiais do estado trabalham sem as mínimas condições necessárias.

James disse que o Amazonas não possui os três equipamentos básicos no trabalho dos policiais – colete, algemas e armas – o que dificulta o trabalho da categoria.

Segundo ele, atualmente há apenas 700 armas para os mais de 2,8 mil policiais que atuam no Estado. Além disso, segundo James, os policiais civis têm que desembolsar um valor mensal para pagar o seguro saúde.

Muito emocionado, James Figueiredo disse ao lado do caixão do amigo que os policiais não iam desistir até encontrar os assassinos. “A Justiça no país é muito lenta, não vamos esperá-la. Nós vamos nos unir e procurar os assassinos em cada rua dessa cidade, não vamos descansar até encontrá-los”, disse Figueiredo.

Com informações das agências

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