Trabalhadores britânicos vão em massa às ruas contra reforma da previdência

Centenas de milhares de funcionários públicos do Reino Unido estão em greve nesta quinta-feira (30), em protesto contra a reforma das aposentadorias proposta pelo governo. Os principais focos de manifestação ocorrem nas cidades de Londres e Manchester.

A paralisação de 24 horas foi convocada por quatro sindicatos diferentes e conta com a adesão de professores e funcionários que trabalham no controle de imigração nos aeroportos britânicos, além de outros servidores públicos.

As manifestações afetam aproximadamente 40% das escolas da Inglaterra e País de Gales, que ficaram fechadas ou tiveram algumas aulas canceladas.

Os aeroportos britânicos funcionam normalmente nesta quinta-feira, mas os passageiros enfrentam filas e atrasos por conta da adesão de parte dos funcionários de imigração à greve.

Os funcionários públicos afirmam que a reforma da previdência os obrigará a “trabalhar e contribuir mais para ganhar menos dinheiro”. Eles também pedem que não haja cortes de trabalhadores.

A greve é uma resposta ao plano do governo de elevar a idade de aposentadoria – pela proposta, os funcionários só poderão começar a receber dinheiro da previdência aos 60 anos.

Além disso, a proposta prevê que a quantia a ser recebida durante a aposentadoria passará a ser calculada pela média do salário percebido durante toda a vida trabalhista, em vez da última remuneração.

O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, afirmou na quarta-feira no Parlamento que são reformas “justas para os contribuintes e também para o setor público”.

Com agências

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