Trabalhadores de refinarias iniciam greve na Argentina

Trabalhadores de refinarias na Argentina iniciaram uma greve nacional nesta quinta-feira, aprofundando conflitos trabalhistas que afetaram o setor de energia no país nas últimas semanas a elevaram a perspectiva de déficit de combustíveis.

Os maiores operadores de refinarias na Argentina são YPF, a unidade local da espanhola Repsol, Royal Dutch Shell, Petrobras e Exxon Mobil Corp sob a bandeira Esso.

“Devido ao fato de não termos tido nenhuma oferta das companhias … nós decidimos começar uma greve por período indefinido em todas as refinarias onde nossos membros são representados”, disse a Federação dos Trabalhadores de Óleo, Gás e Biocombustíveis em comunicado.

Pedro Milla, secretário da federação, disse à Reuters que a greve afeta operações na refinaria da Esso, em Campana; a Refinor, no norte de Salta; a refinaria de San Lorenzo, operada por Oil Combustibles; e a planta de Luján de Cuyo, da YPF.

Ele disse que os trabalhadores estão bloqueando as unidades.

Greves são comuns nesta época do ano na Argentina, terceira economia da América Latina, mas o conflito foi incitado nos últimos anos devido à inflação de dois dígitos que está inflamando as demandas salariais.

Os trabalhadores de refinarias querem um aumento de 36 por cento e Milla disse que a greve foi convocada porque o sindicato rejeitou a oferta de 24 por cento a ser paga em várias parcelas.

A capacidade de refino da Argentina chega a 600 mil barris por dia (bpd) de petróleo bruto.

Reportagem de Alejandro Lifschitz – Reuters

 

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