Trabalhadores terceirizados da Oi completam 11 dias de greve

No 11º dia de greve os trabalhadores terceirizados da Oi começaram a segunda-feira mobilizando deputados estaduais, federais e os vereadores de Porto Alegre. Pela manhã, os funcionários da RM, empresa cearense prestadora de serviços da Oi, marcaram presença no plenário da Assembleia Legislativa durante a realização do debate sobre Reforma Política. A direção do Sinttel/RS entregou um dossiê ao presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, com um relato da atual situação dos terceirizados e as irregularidades cometidos pela empresa empregadora.

À tarde, os trabalhadores lotaram o plenário da Câmara de Vereadores, conseguindo o apoio de todas as bancadas que, por unanimidade, tiraram uma moção de solidariedade. Após reunião com a direção do sindicato e representantes do comando de greve, a presidente da Câmara Sofia Cavedon e representantes da mesa acordaram em levar em mãos ao presidente do Tribunal Regional do Trabalho, antes do final do expediente, ofício em apoio ao movimento dos trabalhadores. O mesmo ofício será encaminhado pela Câmara à Anatel, Oi, RM, Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério Público do Trabalho, Ministério das Comunicações. Os vereador Odacir Oliboni leu no plenário a Carta à população que está sendo distribuída pelos trabalhadores desde o primeiro dia da greve, dia 29 de abril.

Durante toda a tarde o presidente do Sinttel/RS Flávio Rodrigues esteve na reunião de mediação no TRT, com representantes da RM e da Oi para tentar um entendimento e uma nova proposta a ser encaminhada aos trabalhadores. Até às 18h ainda não havia uma posição da empresa. Os trabalhadores foram convocados para nova assembleia na manhã desta terça-feira para definir os rumos do movimento. Os terceirizados de Porto Alegre e região Metropolitana reúnem-se no Parque Harmonia e, nos demais municípios, nos portões da empresa.

Os funcionários da RM, terceirizados da Oi reivindicam reposição salarial de 11%, tíquetes-alimentação de R$ 15,00, isonomia salarial e o cumprimento da legislação trabalhista e de segurança no trabalho. A adesão à greve já ultrapassa 95% dos cerca de 2.500 trabalhadores da empresa no Rio Grande do Sul.

Fonte: Sinttel-RS

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