Nossa assembléia realizada ontem (23) definiu que o índice a ser reivindicado junto ao Cruesp deve ser 16%. Esse índice tem por objetivo repor a inflação do último ano, que deve ultrapassar os 7% e repor perdas passadas que dizem respeito ao ano de 1989, ano da autonomia. Se considerarmos as perdas de 1989 os técnicos administrativos acumulam perdas de 36%, enquanto os docentes acumulam 30% de perdas.
Na assembléia ficou definido que nossa pauta salarial também deve compor um índice de 6% para funcionários, na perspectiva da retomada da isonomia com os docentes, quebrada em políticas como a que ocorreu no ano passado, onde os reitores deram reajustes diferenciados para os docentes sob alegação de ajuste na carreira.
A assembléia também definiu que devemos reivindicar o piso para as universidades com base no salário mínimo do Dieese que hoje é R$ 2.194,18.
Fora das questões econômicas a assembléia também deliberou que devemos propor ao Fórum das Seis a realização de uma plenária com vistas à organização da campanha salarial e incluir na discussão com o Cruesp a pauta da criminalização dos movimentos.
Quanto à pauta específica ela continua em aberto para discussão nas unidades, devendo ser entregue na primeira semana de maio.
