SRT apresenta proposta de acordo para professores e donos de escolas particulares em Minas Gerais

Diretores do sindicato dos professores (Sinpro Minas) e representantes do sindicato patronal (Sinep/MG) se reuniram na manhã desta quinta-feira (24/3) na Superintendência Regional do Trabalho (SRT/MG), em Belo Horizonte, para discutir as reivindicações da categoria e tentar chegar a um acordo.  

Na reunião, feita a pedido do Sinpro Minas, a Superintendência apresentou uma proposta – após ouvir os dois sindicatos – que prevê reajuste de 8,13% (6,53% do INPC acrescido de 1,5% de ganho real), equiparação dos pisos da educação infantil a partir de fevereiro de 2012, renovação da atual Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) retroativa a 1o de fevereiro, com vigência de dois anos (à exceção das cláusulas econômicas), reposição das aulas paralisadas, garantia de pagamento dos dias parados e de que não haverá demissões dos docentes que participaram do movimento.

A proposta também prevê a criação imediata de uma comissão intersindical para definir, no prazo de 90 dias, as questões relacionadas ao seguro de vida, à regulamentação da educação a distância e à mudança da data-base para 1o de abril. Ela será apreciada pelos professores nesta sexta-feira (25/3), na assembleia da categoria, às 9h, na Faculdade de Medicina da UFMG (Av. Alfredo Balena, 190 – Centro – BH).

Os donos de escolas também vão se reunir nesta sexta para analisar a proposta da SRT. O patronal se comprometeu, na reunião, a dar retorno sobre a proposta até as 11 horas.    

“A categoria vai estudá-la com muito cuidado na assembleia desta sexta e se posicionará a respeito do que foi apresentado”, afirmou Gilson Reis, presidente do Sinpro Minas.

Durante a reunião, centenas de professores fizeram uma manifestação em frente ao prédio da Superintendência. Os docentes destacaram que não vão abrir mão de avanços. Defenderam, ainda, a valorização da categoria e aplaudiram quando foram informados de que alunos do Marista Dom Silvério se recusaram a entrar em sala de aula após saberem que a escola estaria contratando professores para substituir os que aderiram à greve.     

O Sinpro Minas pediu uma fiscalização trabalhista no Marista Dom Silvério e no Efigênia Vidigal (do grupo COC) para apurar as denúncias de substituição de grevistas e, caso sejam comprovadas, vai tomar as medidas jurídicas cabíveis.

Fonte: Sinpro Minas

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